Coisas que não se devem dizer a uma grávida - Part I

1. “Vais ver, agora é que vais engordar!!!” – isto, a meu ver, é como quem diz “sua vaca esquelética, é bom que fiques uma lontra agora!!”


2. “O meu parto foi horrível, estive 5 dias em trabalho de parto e sem qualquer medicação” – isto é como quem diz, “se eu sofri é bom que todas sofram”

3. Antes de se saber o sexo: “É um(a) menino(a), de certeza absoluta!” – todos somos bruxos não é verdade?!

4. Aos 6 meses de gestação: “Xiiiiiiiiiiiiiii que grande barriga!” – mas está tudo parvo???!?!!? Por muito magra que seja a grávida, estão à espera que o bebé saia num ovo de codorniz, é?!

 
 
*Pic by Deviantart

Se ao menos pudesse...

Ultimamente, talvez devido às hormonas, perco a paciência no trabalho mais vezes do que gostaria.

Acho incompreensível certas atitudes, especialmente aquelas que são puramente destrutivas e críticas. E depois a vontade, claro está, é abanar certas pessoas e dizer-lhes na cara o quão atrasadas mentais são – sim, porque há certas coisas que só o facto de se ter um grave atraso e/ou problema mental pode explicar.

Mas não posso fazer isso, claro está. E isso consome-me… muito…

Onde é que posso ir berrar a plenos pulmões???!?!??!?!

Liderar também é uma arte… e um talento!

Ser líder de alguém é muito mais do que ser chefe. Felizmente, até hoje, não tive muitos chefes mas já tive alguns bons líderes.
E esta é uma daquelas capacidades que, ou se tem ou não se tem. Por muitas formações e workshops que se possam fazer, esta é daquelas competências que só é verdadeiramente boa se fizer parte da própria personalidade.
E o que é que um bom líder pode fazer por nós? Talvez nunca saibamos até ao dia que, efectivamente, tivermos alguém com essa capacidade que nos permita crescer de uma forma que nos surpreenda. E é isso que está a acontecer comigo nesta fase da minha vida profissional.

É completamente surpreendente que alguém consiga ver os meus medos e receios, as minhas zonas de desconforto, e consiga fazer-me ultrapassar isso de uma forma que me parecia quase inatingível. E foi isso que aconteceu neste último ano. E de tal forma surpreendente, que os frutos disso podem ser aqueles que eu já não esperava nesta fase em que me encontro.
E é isso que nos motiva. E é isso que faz de alguém um bom líder.

Happy Valentine's

Este é mais um daqueles dias que as pessoas, na grande generalidade, gostam de criticar. Ora porque é mais um daqueles mecanismos das áreas comerciais para promover o consumismo, ora porque um dia de namorados não faz sentido algum.
Pois eu gosto do dia de São Valentim – acho mesmo na verdade que não há nenhum dia polémico que eu não goste. Gosto das rosas e dos corações e dos peluches e de todas as lamechices possíveis e imaginárias.

Não quer dizer que só sejamos carinhosos nesse dia, não quer dizer que só nos lembremos de fazer umas atenções especiais à nossa cara metade nesse dia. Mas é um dia dedicado ao namoro, à relação de amor entre duas pessoas, é um dia dedicado ao romantismo para quem gosta de ser romântico.

Por isso, um excelente dia de São Valentim para os que o celebram e para os que não o celebram também.

Não deve querer dizer nada de bom...

... o facto de, actualmente, as melhores partes do meu dia serem:
  • O pequeno-almoço
  • O almoço
  • E o jantar...
Pronto, e os lanches a toda e qualquer hora também!

I am so screwed...

To be or not to be??!!

Para o tema de hoje, picuinhas é o que está em causa.

Mais uma vez, tudo o que são exageros ou extremos, na minha opinião, não são nunca uma boa opção. Eu tento ser cautelosa com o meu trabalho, com a minha vida pessoal, com as escolhas que vou fazendo – seja o prato que vou comer, o trabalho que vou entregar ou a mobília que escolho para a casa.
Mas a meu ver há uma enorme diferença entre ser-se cauteloso e ser-se picuinhas.

Nunca nada está bem, nunca nada lhes serve, reclamam vezes infinitas por motivos que muitas vezes nem têm razão de ser, e no final acabam até por aceitar algo num estilo muito “ok, aceito, mas não me serve de todo”.
E o pior de tudo é que, muitas pessoas fazem isto, não porque na realidade achem que há algo de errado, mas porque sentem uma certa necessidade de se evidenciarem. Como quem diz “eu sou uma pessoa muito culta-inteligente-com-gosto-requintado e não me contento com qualquer coisa”.

E depois, na generalidade dos casos, o que alcançam com essa atitude? Muito pouco ou nada. Acabam por ficar servidos, talvez até, com um produto inferior ao original, com mais tempo da sua vida despendido, com mais chatices do que as que necessitaria e talvez mesmo com mais inimigos.

Ser cauteloso e cuidadoso sim, reclamar quando há razões para isso sim. Mas viver em função de uma perfeição irrisória só causa transtorno e faz com que, na verdade, não se aproveite aquilo que se tem.

Hobbies & Pleasures

Um dos meus hobbies e grandes paixões é cozinhar. Para mim funciona quase como uma terapia, como qualquer coisa que façamos e que adoremos.
Obviamente que sou um bom, aliás excelente, garfo. Adoro cozinhar porque na verdade também adoro comer. E para mim nem faz sentido de outra forma.
Mas sou também uma pessoa bastante preocupada com a qualidade da alimentação que se faz em minha casa. Não apenas por uma questão de manter a linha – que obviamente é importante – mas sobretudo porque acredito, literalmente, que somos aquilo que comemos. A nossa saúde e a forma como envelhecemos está, na minha opinião, directamente ligada àquilo que colocamos dentro do nosso corpo.
Pelo que se revela um desafio, ainda que cada vez mais fácil e acessível, dar largas à imaginação e elaborar opções deliciosas mas saudáveis para as várias refeições do dia.

E confesso que aliar os ingredientes e métodos mais saudáveis ao máximo de sabor e prazer possível é algo que se revela, ainda mais prazeroso para mim.
A mais recente experiência, e porque sou uma verdadeira apaixonada (como já devem ter percebido) por estes meninos, foram uns fantásticos Bagels em versão integral.

A receita retirei-a do fantástico blog La Cucinetta, adaptei-a de forma a usar a versão integral, e voilá. O resultado foi óptimo e isso resulta sempre num sentimento de concretização muito peculiar.


E sentir aquele gostinho na boca, faz-me voltar por instantes ao Starbucks de NY…

Era metê-los a todos na panela...

Detesto pessoas complicadas.
E tenho a certeza que todos vocês compreendem perfeitamente aquilo a que me refiro. Certamente já todos se depararam com, pelo menos, um ser desta espécie.
São tipicamente aquelas pessoas que colocam mil e um obstáculos face a qualquer tentativa de resolução de um problema, que não fazem nem deixam fazer e que, muito honestamente, não são mais que empecilhos. E quando, após recusarem toda e qualquer ideia dada por outros, lhes perguntamos o que sugerem então, não sabem (e nem querem) responder. Porquê? Porque, tipicamente, esta espécie também não quer qualquer parte de responsabilidade séria sobre seja o que for.

E, tendo em contacto directo com algumas pessoas assim, muitas vezes me pergunto como raio é que estes seres mantêm um emprego?!
Mas será que os seus directores/chefes não percebem que esta gente só atrapalha, que em nada contribuem para o sucesso de um projecto?!

É que ao menos, e ainda que não façam a ponta de um corno, podiam remeter-se à sua total insignificância e incompetência e deixar os outros trabalhar.

Balanço dos 5

Com 5 meses e meio de gravidez, o balanço que posso fazer até agora é honestamente positivo. Não sou daquelas mulheres que sempre desejaram ser mães e para quem a gravidez era vista como um estado de concretização total. Aliás, lembro-me de que os meus objectivos de vida passavam apenas por uma carreira de sucesso onde marido e filhos não tinham lugar.


As vontades mudam, claro está. As pessoas evoluem, amadurecem e as vontades também. O que parecia uma verdade absoluta em determinada idade passa a não fazer qualquer sentido noutra. Foi isso que me aconteceu e posso dizer que a partir de determinada altura, aliado sem dúvida a factores socioeconómicos, senti como que uma espécie de chamamento, o tique-tac do tão falado relógio biológico.
E sendo eu uma pessoa que se habituou a ver os objectivos cumpridos, a vinda de um filho foi uma coisa por demais desejada. Talvez, por isso também, este balanço tão positivo. Porque na verdade foi algo desejado, querido e sobretudo ansiado.

Mas o que é facto é que eu sou uma pessoa que vive intensamente as pequenas coisas de vida e que as valoriza como se de algo grandioso se tratasse. Sou também uma pessoa extremamente optimista e de bem com a vida. Não faz parte de mim debruçar-me apenas e exclusivamente sobre os aspectos negativos de algo, opto por evidenciar muito mais os positivos.
Claro que tive enjoos e azia, claro que a barriga cresce e se vai tornando desconfortável sobretudo quando as calças deixam de apertar, claro que existe o medo de não voltar a recuperar o corpo e a forma, claro para toda uma série de factores próprios de uma gravidez.

Mas até agora eu opto por não deixar que isso seja mais importante do que o bebé que está dentro de mim. Porque ele sim é importante, porque a gravidez vivida a 2 em primeira instância, e a muitos em segunda, é algo simplesmente fabuloso se for bem aproveitada.
Porque na vida podemos optar entre sermos vitimas ou lutadores.

Mudanças

Talvez devido ao facto de me sentir mais cansada ultimamente, talvez devido à falta de tempo ou talvez devido às próprias hormonas da gravidez, o que é certo é que – como já devem ter reparado – a minha inspiração para escrever tem sido bastante limitada. E a escrita não é algo que se possa forçar: ou há inspiração e em menos de nada fluem quinhentas linhas de palavras e frases fabulosas ou então nada feito, por muito que se force.
E dou por mim num beco muito estreito, sem saber exactamente o que fazer: voltar para trás e abandonar aquele caminho ou seguir em frente, dando passos de lado e usando uma lanterna, esperando encontrar novos caminhos mais agradáveis.

Chego rapidamente, quase que por instinto, à conclusão de que, se na vida alturas há em que devemos saber quando parar, outras, porém, devemos ser persistentes e continuar independentemente do que isso nos possa trazer.

E no caso do blog, tal como em tantas coisas na minha vida, sou de opinião de que, havendo necessidade e/ou oportunidade e/ou motivo, porque não uma mudança?

Isto tudo para vos informar de que, tendo em conta a minha falta de inspiração literária momentânea (espero), concluí que não quero deixar morrer este cantinho e que dessa forma de ora em diante surgirão alguns (não todos obviamente) conteúdos um pouco diferentes do que muitos leitores deste espaço estarão habituados.
Surgirão, por isso, temas mais femininos com a promessa, no entanto, de nunca fugir à essência do Diabo Dentro de Mim.

O comunicado está feito.

Eu tentei, tentei... mas não resisti!

Tentei não falar aqui do quanto me sinto nauseada - e não tem nada a ver com a gravidez – quando tenho de ouvir a porcaria da nova (ou das antigas) música do André Sardet.

Eu sei, eu sei, que gostos não se discutem sobretudo no que toca a música. Mas a sério que não há paciência para o rapaz. É sempre o mesmo melaço, a mesma voz de enjoado… bahhh… irrita-me aquilo. Irrita-me mesmo, mas mesmo!

Sim, e eu mudo logo de estação de rádio… mas cometi o erro gravíssimo de hoje de manhã tentar ouvir aquilo até ao fim. Arruinou-me a disposição, pronto!
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