Um excelente e saboroso fim-de-semana...

... para todos.

Eu já só consigo pensar nisto...

Nothing for free

Já todos sabemos que existe uma tendência nata para o ser humano ser preguiçoso.

Ainda assim acho que existem limites para o que essa tendência nos permita fazer em sociedade. E a mim irrita-me em particular as pessoas que, para além de serem preguiçosas, ainda quererem que outro alguém faça o que a elas não lhes apetece.

E no emprego isto é recorrente. Ao mínimo senão – entenda-se situação fora do que é rotineiro – lá vão elas pedir ajuda a alguém – entenda-se ao totó que ajuda sempre. Não há sequer um esforço para perceber qual a causa a situação ser diferente: é suposto ser mesmo assim de ora em diante, afinal enganei-me e não era mesmo isto que queria fazer ou até não funciona porque o cabo está desligado. E apesar de esta última parecer extrema, é das mais típicas.

Recentemente adoptei uma técnica que, até à data, está a funcionar maravilhosamente. A técnica consiste em, nada mais do que, sempre que alguém me pede ajuda eu pedir algo em troca. Como assim? Perguntam vocês. Nada mais do que dar algum trabalho à pessoa consoante o motivo do pedido de ajuda. Fazê-la trabalhar um pouco para que a ajuda não seja dada de graça. Porque quando o é, tipicamente essa pessoa habitua-se a isso.

E, milagrosamente, desde que faço isto mais de 90% dos casos são resolvidos por si só sem eu ter sequer de me levantar da cadeira. Para não dizer que o nº de pedidos baixou drasticamente.

Hard Work

 Quem de nós nunca pensou no quão bom seria ter uma qualquer outra profissão?

Ou porque a que temos não nos dá rendimentos como gostaríamos, ou porque gostávamos de ter uma profissão bem menos monótona… ou até mais monótona, ou porque o nosso chefe é uma valente besta e os nossos colegas uns grandessíssimos lambe-botas ou mesmo porque sim e ponto final.

Mas o facto é que, regra geral, nós é que somos uns constantes insatisfeitos. Queremos sempre outra coisa, queremos mudar porque achamos que estaríamos muito melhor de outra forma que não aquela em que nos encontramos. Queremos no fundo experienciar e viver outras vidas.

No final talvez, e como em quase tudo na vida, o segredo passe por valorizarmos mais o que temos e sabermos apreciar todos os aspectos positivos da nossa profissão.
Afinal o rendimento até não é assim tão mau, o chefe até nos vai dando prémio apesar daquelas variações de humor e os colegas até nos trazem bolinhos de vez em quando.

E se soubermos fazer isto, garantidamente a vida parecer-nos-á muito melhor.

(excepto nos dias em que temos de tirar o rabo da cama quentinha quando lá fora está um frio de rachar)

Sensualidade na gravidez

A propósito de um comentário e consequente leitura de um post do Martini Bianco, comecei a pensar um pouco no como me sinto desde que estou nesta condição de ‘mom-to-be’

Poderia dizer que me sinto ultra sexy, mais bonita do que nunca, completamente arrasadora – como já ouvi tantas mulheres mencionarem. Mas a verdade é que, e à semelhança do que acontecia antes de estrar grávida, tem dias.
Na maioria dos dias vejo uma barriga a crescer e as calças a terem de ser apertadas com alfinetes e sinto-me, inevitavelmente, desconfortável com as mudanças do corpo. Noutros dias, coloco um vestido que evidencie a bolinha redonda e exibo com orgulho uma figura que demonstra que há vida a ser gerada – e aí sim, sinto-me sensual e bonita.

Mas também sou da opinião de que, hoje em dia, uma mulher grávida pode e deve cuidar-se. Usar roupas tipo saco de batatas? Usar jardineira gigantes ou camisolões até aos joelhos? Para quê???!!!
De modo algum. Uma mulher deve ser sempre uma mulher, gorda ou magra, alta ou baixa, desde que haja interesse e cuidado e, acima de tudo, um sorriso aberto e sincero, é impossível não ser sensual.

E nada de novo.

Ultimamente tenho andado mais do que desligada dos assuntos de política. Sei o essencial que se resume a muito pouco e nada de novo: estamos mal, o país está cada vez pior, rumamos em direcção a um desconhecido bastante sombrio e não parece haver nenhuma luz ao fundo do túnel.
As noticias é mais do mesmo e nada de novo, os políticos falam o que sempre falaram e nada de novo, o povo reclama e não age e nada de novo.

E portanto restam-me, a mim, 2 alternativas: ou entro em depressão total e vivo em constante temor com as temáticas do desemprego e endividamento do país e FMIs e outros que tais, ou remeto-me a viver a minha vida um pouco à margem do que se vai passando.
Escolho a segunda pois claro. E venha o primeiro criticar-me!

Sou incapaz, por muito que tente, de viver com o pessimismo. Nem tão pouco quero. Prefiro ignorar – ou tentar – o que de mal se passa à minha volta e para o qual não posso ter nenhuma participação positiva. É que cheguei à conclusão que de nada me vale, a mim ou ao país, viver em tormento e aflição. Por isso vou colocando à margem todos esses problemas sociais e económicos e lá vou fazendo de conta que não é assim tão grave como parece. Que não é nada comigo, vá.

O problema mesmo é estarem aí à porta as eleições e eu não fazer ideia em quem é que irei votar.

Claro que não seria a mesma coisa...

A gravidez é, sem dúvida alguma, um momento especial na vida de uma mulher.
Como todos os seus senãos – mais relevantes para certas mulheres do que para outras – próprios de quem está a gerar vida dentro de si, mas ainda assim uma fase extremamente especial.

E, dependendo talvez do quanto se desejou por este momento, quando descobrimos que estamos grávidas a felicidade que sentimos é qualquer coisa inexplicável. E claro, como em tudo, cada mulher terá a sua própria experiência, mas no meu caso associado à felicidade extrema veio também uma sensação de tranquilidade e harmonia como poucas vezes senti ao longo da minha vida. E isso sim, é algo digno de guardar nas minhas recordações.

E, ultrapassada a fase inicial dos enjoos e azias e afins, surge a etapa de saborear verdadeiramente a geração que está a ocorrer dentro de nós. Uma barriga que, de extremamente lisa, passa a uma bolinha redonda maior cada dia que passa, os movimentos do bebé que, após serem sentidos uma primeira vez, se vão tornando cada vez mais distintos e frequentes até obtermos interacção com o nosso pedacinho de gente e claro, todas as benesses e tratamentos especiais que recebemos maioritariamente devido à nossa condição actual.

E eu podia não partilhar este meu segredo aqui. Mas não seria a mesma coisa.

Coisas irritantes

É navegarmos num qualquer blog - já nem me refiro a páginas ou sites de outra natureza - e termos de levar com a porcaria dos pop-ups da La Redoute.
A sério, já não há pachorra!
E sempre gostava de saber quantas vendas efectivas é que eles conseguem despoletadas a partir daquelas pop-ups super, ultra irritantes.

E mais! Pagarão assim tão bem pela publicidade que valha a pena meter aquilo no nosso blog??? (se valer contactem-me por favor... )

Sweet Dreams

Os sonhos são uma coisa simplesmente fabulosa. Especialmente os meus.

Desde realidades completamente atípicas a acções rocambolescas, não falta nada. E se no inicio tentava descortinar o significado de cada um deles, tentando compreender o porquê de sonhar com esta ou aquela pessoa, desta ou daquela forma, hoje em dia desisti de tentar analisar algo que simplesmente não pode ser analisado – ou pelo menos por mim.

Por vezes são sonhos engraçados que são capazes de me deixar feliz e contente o dia inteiro, outras vezes são verdadeiros filmes de terror. Mas já aprendi a viver com eles e, sobretudo, a não os levar demasiado a sério.

São sonhos e apenas sonhos.

Circunstâncias embaraçosas da vida

Esquecermo-nos de pagar uma factura – da água, luz....


Não porque a factura não chegou a tempo e horas devido a um qualquer problema dos CTT, não por um qualquer erro informático da entidade prestadora do serviço, mas simplesmente porque nos esquecemos – ou isso, ou o facto de pagar ser sempre mais doloroso do que receber e acabamos por colocar as facturas num canto recôndito da nossa mente e da nossa mesa do escritório.

E, por muito que nos custe, ficamos com aquele selo de caloteiros. E é assim que nos sentimos – ou pelo menos nós o que temos uma pequena coisa chamada consciência -, o sentimento de culpa é grande e acabamos por querer que a situação seja o mais rapidamente resolvida e pagamos o que tiver de ser sem reclamarmos muito porque na verdade nós é que estamos em falta.

Mesmo que isso signifique que nos estão a ir ao bolso de forma descarada e descabida. Mesmo assim.

Resoluções

Tenho pensado… pensado… pensado… e simplesmente ainda não consegui decidir qual a minha resolução para o Novo Ano.
E julgo que é a primeira vez que isto me acontece. Sempre fui rápida a encontrar resoluções – até resoluções de inicio de estação ou de inicio de mês. Sim! Resoluções é comigo.

Mas este ano simplesmente não consigo. Talvez porque se me avizinha uma nova etapa da vida para a qual eu não faço, sequer, ideia de como se desenrolará, como me revelarei, o que farei.
Pelo que este ano decido então que, para determinadas coisas na vida, não vale a pena fazer planos. Não vale a pena ansiar ou desesperar. Apenas esperar pacientemente e tentar fluir de acordo com o percurso para onde essas mesmas coisas nos levem.

E este é um sentimento completamente novo para mim, o de não planear. E não é que me deixa num estado de tranquilidade plena que estou simplesmente a adorar?

*Pic by Deviantart

Nostalgia...

Para mim a altura que se segue ao fim de ano é sempre uma fase nostálgica.

Talvez porque as festas tenham terminado ou talvez porque, a essas, se seguem os meses frios e gelados. E os dias que me separam da Primavera e do Verão parecem-me demasiado extensos e intermináveis.
Agora já não há ocasiões festivas, as luzes de Natal apagam-se, os pinheiros voltam às caixas de cartão e as músicas voltam a ser as que passam na rádio todos os dias, a toda a hora.
E no meu intimo, sinto-me como a criança desiludida porque já não haverão mais presentes para abrir nem mais doces para provar. Sinto-me quase triste…

Definitivamente não gosto dos primeiros três meses do ano. Sinto-me nostálgica.
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