Um Santo e Humano Natal para tod@s!
Há 1 dia
Aqui o diabo dentro de mim é livre para se soltar, para se revelar… sem medos… sem pudores… sem castrações. Aqui , caros leitores… aqui o diabo Quer, Pode e Manda!
Ter um blog é um desafio constante e contínuo. Por muito que tentemos manter-nos anónimos, é complicado resistirmos à tentação de não partilharmos um pouco da nossa vida pessoal, mesmo que esse pouco não passe de pequenos detalhes sem demasiada importância.
Mas julgo que a decisão mais importante que poderemos ter na nossa vida é se vamos ou não ter filhos. Todas as outras decisões podem, de forma mais ou menos fácil, ser revertidas ou alteradas. Mas a decisão de termos um filho não. Nunca e jamais. A partir do momento em que decidimos conceber uma vida, essa ficará para todo o sempre ligada a nós – de uma forma ou de outra.
Eu até percebo que, ao contrário de mim, nem toda a gente gosta de ter a vida bem planeada e os dias organizados, mas daí a entrar no exagero do ‘go with the flow’ acho que já é pura estupidez. Isto quando nos referimos a ter de conviver e socializar com outras pessoas porque nestas situações, quer se queira quer não, tem de haver algum planeamento.
O consumismo faz parte da nossa era, quer se queira quer não. Tal como a espiritualidade fez parte da era dos nosso bisavós e avós. Criticar-se-á ad eterno tudo o que seja moderno, tudo o que seja inovador, tudo o que faça parte de uma geração futura.
Apercebi-me disto observando atentamente uma pessoa que me é conhecida. A pessoa em questão é daquelas pessoas que, desde o primeiro encontro, é impossível não gostar. É daquelas pessoas que sabem cair nas graças de todos aqueles que de si se aproximem – ou quase todos.
Uhmmm… aquela espuma suave e viciante a deslizar-me pelos lábios, aquele calor doce a percorrer-me o corpo enquanto fecho os olhos e me entrego à sensação única daquele sabor…
Sinto-me em completa harmonia. Ainda que raspe o carro na garagem, ainda que me irrite por vezes com os condutores menos cívicos, ainda que me sinta mais inchada do que o habitual ou que o meu organismo se vá revelando uma caixinha de surpresas.
É curioso como nós olhamos para as pessoas à nossa volta que nos são desconhecidas e, automaticamente, vemos uma parede de confiança, segurança e firmeza que a nós nos parece apenas uma utopia.
Não mentimos, não enganamos, não ocultamos os nossos defeitos. Somos seres claros e com clarividência. Somos, provavelmente, a pessoa mais honesta e correcta que já conhecemos em toda a nossa vida. Claro que, ocasionalmente, somos obrigados a obscurecer a nossa transparência, nunca por decisão verdadeiramente nossa mas antes por motivos que nos são externos e completamente inimputáveis.
Irrita-me solenemente que as pessoas, enquanto falam comigo, tenham os óculos de sol colocados na cara.
As Pandoras bem como a bijutaria/relógios da Calvin Klein, os relógios Eletta ou as malas Tous (outrora Cavalinho), e por aí fora, não são mais do que uma ostentação de uma condição que não se tem.
Acabamos por nos questionar se realmente a pessoa que está a pedir é ou não sincera na sua história, tem ou não problemas efectivos ou prefere andar a pedir do que procurar um emprego, se estaremos ou não a ser enganados.
Abrimos a página do jornal e as notícias são mais do que deprimentes. O país está péssimo e pior de dia para dia, burlas atrás de esquemas em grandes bancos, tragédias a provocarem centenas de mortos e feridos nos vários recantos do mundo…
Os dias passaram de forma algo dormente e, depois de várias tentativas por parte de Sofia de se explicar, ela havia-se afastado completamente. Afinal era isso que ele queria.
Penso que, de uma forma ou de outro, de um estilo suave ou mais pesado, a música é algo que faz parte de nós. Muitos de nós associam música a momentos, a pessoas ou a vivências.
As decorações, ainda tímidas, lá vão aparecendo, o frio começa a sentir-se e o fumo e cheiro das castanhas assadas encontra-se em casa esquina da cidade.
Fiquei deveras chocada com isto.